segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Depois da prática, a teoria

A última vez que publiquei um post neste blog foi em Abril de 2010.  Na época, estava falando sobre estimativas ágeis.  Passaram-se 3 anos e a experiência adquirida neste período foi consideravelmente esclarecedora.  Percebi que gastar tempo em criar estimativas perfeitas é tão útil quanto mascar chiclete; Por mais que você mastigue, jamais vai ter coragem de engolir.

Entretanto, minhas experiências foram além de apenas buscar boas estimativas.  Durante muitos meses, tive a oportunidade conhecer diversos clientes, das mais diferentes empresas.  E, apesar de querer valorizar muito os desenvolvedores e os famigerados Scrum Masters,  tive que reconhecer que os clientes são as peças mais importantes dessa engrenagem chamada projeto de software.

Como se não bastasse, também comecei a abrir os olhos para o que chamamos de requisitos de software.  E, mais uma vez, aprendi que tudo é perfeito nos livros, nas palestras, nos eventos... Mas no campo de batalha, no espaço de desenvolvimento, na sala do cliente... os fatos são bem mais complexos e nebulosos do que nossos colegas agilistas pregam.

Enfim, descobri que a agilidade teórica é tão distante da agilidade prática quanto o caos é da verdadeira auto-organização e auto-gerenciamento.  Por isso, dedico esse blog, a partir de hoje, a falar de como realmente a agilidade acontece na prática e o que aprendi com ela nos últimos anos.  E como ela realmente tem a ver com a felicidade e satisfação no trabalho e a melhoria contínua; Não de processos, mas da qualidade de vida.  E por falar em qualidade de vida, dedico este blog a alguém que, de forma extremamente ágil, melhorou consideravelmente minha qualidade de vida. Um grande beijo, minha Princesa Linda.

Que venham as postagens.  Muita coisa boa vem por aí.

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